Onde há resignação na liderança, não há protagonismo!
Resignados são aqueles que diante dos obstáculos se deixam abater e com o tempo, perdem o vigor e o brilho nos olhos, contaminando os que estão à sua volta. Enquanto isso, os resilientes são aqueles que enfrentam as adversidades com coragem e determinação, transmitindo a esperança serena de que podemos confiar no amanhã.
Uma empresa que deseja sobreviver às crises, quase sempre inevitáveis, precisa amadurecer os conceitos de autonomia e resiliência, evitando o seu mau uso e distorção de sentido, para tanto, é preciso contar com líderes preparados, que percebam formas de encorajar a autonomia, muito mais do que a obediência e que saibam estimular a resiliência e não a resignação. Para tanto, o indivíduo precisa ter uma consciência de si mesmo e de suas atitudes, o que nem sempre acontece.
O ser humano resiste a mergulhar num processo interno de autoconhecimento, principalmente porque teme reconhecer suas fragilidades e seus aspectos obscuros, algo que Jung chamou de sombra. Por falta deste autoconhecimento, o ser humano também carrega inúmeras culpas, cujos motivos são predominantemente inconscientes. A resiliência está no ato de enfrentar o reconhecimento de si (encarar a sombra). O protagonismo surge quando esse processo é conduzido efetivamente por uma escolha do próprio sujeito, em busca de uma legítima transação pessoal, em busca da evolução.
Atitudes de um protagonista:
Seja visionário: Suas ações tem uma motivação maior, tem raiz em seu desejo de deixar um legado positivo, de não ser mais um na multidão.
Seja transformador: Seja um agente de mudança, começando por si mesmo e pelo seu trabalho.
Seja proativo: O proativo identifica os riscos e os mitiga, tem atitude resolutiva.
Seja focado: Assuma as rédeas da sua carreira, defina metas (no formato SMART).
Seja criativo: Saia da zona de conforto, arrisque-se, olhe possibilidades, mude seu modelo mental.
Seja colaborativo: Saiba trabalhar em equipe, contribua e compartilhe objetivos em comum.
Seja empático: Sinta as “dores” do outro, entenda como o outro pensa, busquem em conjunto por soluções.
Seja experimentador: Precisamos colocar nossas ideias em prática para saber o que dá certo e o que dá errado e, principalmente, para aprendermos novas formas de fazer as coisas.
Seja faminto por aprendizado: Invista no seu autodesenvolvimento, identifique quais são seus "gaps'' de competência e não perca tempo, vá para a ação.
Construa uma rede de relacionamento: No mundo profissional, os relacionamentos costumam endossar o networking. Relacionamentos profissionais ajudam muito na troca de informações, benchmarking, aprendizados, proporcionando evolução aos envolvidos.
Saiba fazer seu marketing pessoal: Atenção para suas atitudes, comportamentos e aparência, saiba utilizar suas habilidades e qualificações para se diferenciar, alavancar sua carreira e desenvolver uma marca pessoal positiva.
Todos nós conhecemos profissionais brilhantes com uma carreira fantástica em que tudo parece dar certo e as pessoas à volta morrem de inveja. Mas todos nós também conhecemos outro tipo de profissional, que parece empacado na vida. O mundo é assim, uns vencem, outros fracassam.
Sugiro a leitura do livro: Personal Branding – Construindo a sua marca pessoal - Autor: Arthur Bender. A proposta é incentivar os profissionais a ativar os mecanismos de alavancagem, reposicionamento e gerenciamento eficaz de sua própria marca.
Minha missão de vida é desenvolver pessoas, de forma a fomentar uma postura empreendedora na gestão da própria carreira.